Vocês devem imaginar que o rubi é uma gema rara, certo? Mas sabiam que somente 1% que é extraído das minas tem qualidade para joalheria? Isso faz com que a gema se torne ainda mais cobiçada. Assim como a safira, a pedra
pertence ao grupo do coríndon. São considerados rubis apenas os coríndons vermelhos. Todas as outras tonalidades, como o azul, rosa e o amarelo, são consideradas safiras.
O rubi é o mineral mais duro depois do diamante, com 9 mohs de dureza. Mas ao contrário dele, não é classificado seguindo uma tabela precisa e universal. Apesar disso, as características como cor, claridade, peso e corte são utilizadas pela maioria das joalheiras quando se trata de avaliar a qualidade dessas pedras.
Os exemplares com a apreciada cor sangue de pombo, transparentes, bem lapidados e com peso em quilates elevado, são raríssimos e muito valorizados no mercado. Já os que possuem muitas inclusões geralmente são lapidados em forma de contas ou cabochão. Para ser considerado uma pedra de boa qualidade, o tom do rubi deve ser equilibrado, nem muito escuro (a ponto de perder o brilho), nem clarinho demais (que pode ser confundido com a safira rosa).
Atualmente as jazidas de rubi mais importantes estão localizadas ao norte do Myanmar (Birmânia), perto de Mogok. Chamado de Vale dos Rubis, é lá que se encontram os rubis “sangue de pombo”, uma das variações mais valiosas e cobiçadas da gema. Outras jazidas importantes estão localizadas na Tailândia, Sri Lanka e na Tanzânia.