De onde vem o rei das gemas

Diamantes – Capítulo 2 

De todas as gemas preciosas, nenhuma é tão desejada quanto o diamante. Considerado o “rei” na arte joalheira, a pedra, por mais incrível que pareça, é composta por apenas um único elemento: carbono cristalizado. Isso mesmo! Um dos grandes sonhos de consumo das mulheres apresenta a mesma fórmula do grafite, diferenciando-se apenas pelo agrupamento de átomos de carbono. Aí você deve estar observando sua lapiseira atentamente nesse momento e pensando: “Será possível transformá-la em diamante”? Saiba que sim, mas apenas se o grafite passar por condições extremas de temperatura e pressão.

Outro fato interessante sobre o diamante é que ele é a mais dura de todas as pedras existentes sobre a terra. Sabem o que isso significa, minhas rainhas? Que uma gema como essa é capaz de riscar qualquer outro material existente, inclusive o vidro. Entretanto, sua tenacidade não é tão impressionante quanto sua dureza: se receber um forte impacto, pode se partir em mil pedaços.

Sua origem é outro dado intrigante: através do surgimento da crosta terrestre, em um processo de erupções e de resfriamento do magma, todos os diamantes foram formados há cerca de 2,5 bilhões de anos e, seus exemplares mais jovens datam de 45 milhões de anos. São formados de 80 a 190 quilômetros abaixo da superfície terrestre, onde a pressão e a temperatura são tão extremadas que permitem a formação dessa preciosidade. As pedras conseguiram sair das entranhas da Terra e chegaram à superfície graças à movimentação dos vulcões. Por isso até hoje são garimpadas entre cascalhos de rio ou por perfuração de rochas.

Os primeiros diamantes foram encontrados casualmente, mas logo se tornaram um tesouro a ser procurado e desbravado em mais de 25 países, dos quais se destacam Austrália, Botsuana, Rússia, Congo e África do Sul. O Brasil, entre 1725 e 1 866, tornou-se o maior produtor mundial do minério, mas hoje não participa nem de 1% da produção, sendo Botsuana a maior produtora atualmente.

Mas nem todos os diamantes extraídos da terra são passíveis de se tornarem belas joias. É necessário extrair mais de 250 toneladas do minério para se produzir apenas 1 quilate de diamante lapidado de boa qualidade! Essa enorme dificuldade aguça ainda mais o desejo pelos diamantes, tornando-os ainda mais raros, fascinantes e únicos.

Beijo, beijo!

Miguel Alcade

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