Cores e propriedades das safiras

Série Safira: capítulo 2

Você já se perguntou de onde vem aquele tom azul incrível da safira? Embora seja mais conhecida por seu azul profundo, que faz referência à serenidade e comprometimento. O curioso é que a gema que tão bem representa a nobreza pode ser encontrada em outras cores. Há também safiras amarelas, violetas, rosas, verdes e até mesmo brancas! Tudo depende dos minérios com os quais o coríndon se liga.

A popularidade do azul tem ligação ao nome safira, que tem origem no grego, Sapphirus, que significa azul. Essa gema, assim como o diamante e o rubi, é extremamente dura (dureza 9) e, se for guardada sem cuidado no porta joias corre o risco de riscar e danificar outras gemas preciosas. Assim como os rubis, são variações do coríndon, mas que adquirem a tonalidade azul graças aos elementos colorantes que se ligam à fórmula química durante a cristalização. O coríndon, originalmente, é incolor, mas absorve outras tonalidades dependendo dos elementos que se associa. No caso da safira, são as concentrações de ferro e titânio que provocam a cor azul.

No Sri Lanka, é possível encontrar essas variações de safiras amarelas, verdes, brancas e violetas. As versões azuis do Sri Lanka são de um azul mais pálido, não possuindo tanto valor. As melhores safiras azuis são encontradas na Caxemira e na Birmânia, as quais possuem um azul mais intenso. Já as mais valiosas safiras verdes e amarelas são encontradas na Austrália. Entretanto, as safiras azuis da Austrália não são tão valiosas, já que é de um azul muito escuro, quase preto.

Assim, a depender da procedência, do tom e da pureza, a safira adquire valores diversos. A dica mais importante para você ter em mente é ficar atenta à qualidade da gema e ao cuidado da joia. Isso faz toda a diferença na hora de ter uma peça especial e que fará parte do seu legado.

 

Beijo, beijo!

 

Miguel Alcade

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