Joalheria: muito além da beleza

Quem me conhece sabe que tenho rodinhas no pé e estou sempre disposto a pegar a mala e voar para onde meus olhos possam se inspirar. Não penso duas vezes em ir até o outro lado do mundo para descobrir novas tendências e referências. E agora, com a temporada de fim de ano chegando, eis que uma tentação me aparece: uma super exposição de joias no Metropolitan Museum , de Nova Iorque. Vamos lá conferir, meninas?

“Jewelry: The Body Transformed” estará aberta até fevereiro de 2019 e traz joias importantíssimas da história da joalheria. Além disso, a exibição estabelece um diálogo inspirador, revelando que os significados das joias vão muito além do seu apelo estético. É inegável o valor histórico e cultural desses pequenos mimos de luxo que fascinam a humanidade há milênios.

Seis curadores estudaram o que é realmente a joia e representa e quais os significados que ela transmite. O que resultou deu forma a essa exposição, um verdadeiro espetáculo para quem ama a joalheria. A mostra apresenta 230 objetos criados entre 2.600 aC e os dias atuais. A coleção é organizada não pela linha do tempo nem pela civilização, mas pelo tema, e trata cada peça como mais uma escultura em miniatura do que como um acessório estilístico voltado para fora.

As joias são onipresentes, fazem parte de todas as culturas do mundo, mas diferem em sua estética de acordo ao local onde é confeccionada. Segundo os curadores da exposição, adornar o corpo é, na verdade, uma das atividades mais significativas feitas pelos seres humanos. Usamos joias não só para nos embelezarmos, mas para aplacar medos, despertar o desejo, provocar admiração de manifestar a nossa personalidade.

A exposição reúne desde pedras preciosas espetaculares e muito antigas, muitas vindas da África, bem peças da Grécia helenística; preciosidades da virada do século criadas por Louis Comfort Tiffany, até peças contemporâneas que contam histórias e revelam emoções. Um acervo fantástico pra gente aprender, sonhar e se inspirar. Quem puder, vá conferir!

Beijo, beijo!

Miguel Alcade

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