Adoro, adoro, adoro ver como a família real manda seus recadinhos para o mundo por meio das joias! Não é muuuito luxo mandar aquele “sincerão” que a pessoa merece com toda classe dos quilates? Pois foi o que aconteceu no Banquete do Estado em honra do Presidente dos EUA. No encontro com o presidente americano, Donald Trump, a Rainha Elizabeth escolheu a dedo as suas joias e usou, nada menos, que a famosa coroa que afasta mau-olhado!
A joia tem como destaque os famosos rubis de Myanmar, que tem a função de proteger contra a maldade. Os especialistas em tradições da realiza dizem que, do alto de seus 93 anos, a rainha tem muita experiência para saber que suas joias contem mensagens nas entrelinhas. Logo ela, que já se encontrou os mais diversos chefes de estado do mundo em seu longo reinado, sabe muito bem quais são os protocolos.
E convenhamos, meninas, que Donald Trump é uma figura bem pouco simpática ao mundo. No mínimo, é uma personalidade controversa. A internet não ignorou o fato e os mais atentos afirmaram que a escolha foi simbólica, pois os rubis têm a função de proteger do mal e da doença, segundo a tradição de Myanmar, país onde as gemas foram encontradas. Durante a presidência de George W. Bush, essa e outras pedras, assim como qualquer produto vindo do Myanmar, eram proibidos nos Estados Unidos por conta de uma sanção comercial em represália à ditadura local. O embargo, no entanto, caiu durante a era Obama.
O conjunto de joias usado pela rainha Elizabeth foi criado pela joalheria Garrard. O rubi birmanês e a tiara de diamante foram encomendados pela própria rainha em 1973 para incluir os rubis em seu casamento. Para a cultura birmanesa, os 96 rubis protegem da doença e do mal, neste caso, para proteger o usuário das 96 doenças que podem afligir os humanos. Os rubis e diamantes são definidos em uma série de motivos de rosas inspirados na Rosa Tudor, o símbolo heráldico da Grã-Bretanha. A tiara foi complementada por brincos e um colar, que foram originalmente comprados de Garrard pela Rainha Vitória em 1854 e apresentavam opalas, antes de serem alterados pela rainha Alexandra.
Enquanto visitava a Royal Collection com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a rainha também usava o broche Cullinan VI e VIII criado por Garrard em 1911, e no início da visita de Estado, cumprimentou o presidente dos EUA usando o broche de esmeralda de Cambridge. Mais elegante e poderosa, impossível!
Aprendam com ela, meninas, a mandar o “sincerão” com muita classe do alto de quilates de diamantes e pedras preciosas!
Beijo, beijo!
Miguel Alcade